Notícia triste!

A dupla Botal contou ao longo da sua história a partir dos anos 60, com inúmeros jogadores considerados “craques” do futebol. Neste interin, quero destacar a figura de um grande goleiro, que além de ser rápido e seguro nas saídas de bola, era um verdadeiro pássaro, pois simplesmente “voava” debaixo dos paus. Refiro-me ao saudoso atleta Jorge Kath, um jovem goleiro do Botafogo que nos deixou prematuramente aos 40 (quarenta) anos de idade, fazendo aquilo que mais gostava, ou seja, jogar futebol. Na tarde do sábado, dia 20/03/1982, o Oriental jogava em seu estádio uma partida pelo campeonato amador estadual, frente a equipe do Aurora de Cerro Largo. E como acontece a mais de 50 (cincoenta) anos, a prestigiosa Rádio Colonial se fazia presente com o narrador competente Luiz César Fasolo, o comentarista JMoraes e o repórter de campo, Olavo C. Pedroso. Numa investida do Oriental à área do Aurora, a bola fora jogada para escanteio. Na intervenção sempre atenta do repórter, o Olavo comentou a jogada e disse mais o seguinte: “Após o escanteio, vou dar uma “notícia triste”. Prosseguindo falou:” O futebol não vive só de notícias boas. Segundo nos informou a poucos instantes o sr. Henrique Becker Filho, o sr. Jorge Kath, jogando uma partida amistosa de futebol sete entre os Rotarianos de Tucunduva, sentiu-se mal, foi levado às pressas ao hospital, porém não resistindo ao enfarto agudo do miocárdio, veio a falecer”...
O público presente ao estádio emudeceu, bem como a grande família Botafoguense que “chorou” inconsoladamente a perda deste jovem atleta de grandes conquistas e cheio de planos de vida longa, tanto no campo profissional, como familiar. Descanse em paz grande Campeão!

Os esforços valeram a pena!

Nas conquistas dos primeiros títulos estaduais pelo Botafogo nos anos 65/67, três atletas tresmaienses, na época estudantes em Porto Alegre, se deslocavam nos finais de semana até a terrinha , com algum sacrifício, é claro, defender as cores do preto e branco, cujas despesas eram custeadas pela Diretoria. Foram eles: Jorge, Mário Dick e Flávio, trio que, em conjunto com toda a equipe , fazia a diferença nos gramados esportivos.
Contam os dirigentes da época que, vir era fácil, o difícil era a volta. Segundo o 1º Presidente e técnico multi-campeão Marcelino Cassol, “era difícil encontrar uma pessoa disponível para esta tarefa. Algumas vezes, o Juca Schardong dava uma mão”... Após as partidas, os atletas era conduzidos até Santa Rosa para pegar o ônibus rumo à Porto Alegre...O esforço foi recompensado afirma o dirigente, afinal veio o Bi-Estadual.
Fato semelhante aconteceu nas conquistas dos anos 80/85, desta feita nas idas e fridas , até Saudades, SC, do ponteiro direito Tarcísio.. Méritos com letras maiúsculas ao seu técnico Ademir Dahlen, vulgo “estufado”, ao Juca Schardong, ao Manja e ao Maninho, entre outros, que se revezavam no deslocamento do melhor ponteiro direito da década dos anos 80 que o Bota já teve.
Isto tudo prova que a união faz a força e com um trabalho de equipe, surgem as diferenças e as conquistas aparecem....

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