Contado pelo próprio!

A década de 60, além da fundação do glorioso Botafogo, foi marcada por inúmeros causos e acontecimentos no mínimo curiosos. Na medida do possível e do “rememorial”, estamos buscando lá do fundo do baú, trazer de volta e repartir com vocês alguns momentos que merecem registro. Vejamos este fato que aconteceu no ano de 1962, num jogo no estádio municipal, entre as equipes do Botafogo e do E.C. São Luiz, da cidade de Ijuí. Acontece que o juiz daquela partida, lotado na Liga Ijuiense de Futebol Amador, estava prejudicando em demasia o time local, em favor do adversário, que sorria faceiro com as benesses recebidas do apitador.
No intervalo da contenda que acabara empatada em um tento para cada lado, o atleta e capitão Runcke, enfurecido “tomou” o apito das mãos do juiz de “propositada intenção prejudicial”, e entregou-o ao sr. Ivo Venâncio, mais conhecido por “Picolé”, que conduziu todo o segundo tempo, de forma magistral... Num lance de escanteio em favor do preto e branco, o atleta Bugre apareceu na pequena área como um “bólido” e com a mão escandalosa, fez o 2 x 1. O juiz “picolé”, validou o gol, incontinente. Daí, um atleta do São Luiz, muito nervoso e indignado, detonou respeitosamente: “Sr. Juiz, que o senhor era surdo eu sabia, mas cego não”...Os atletas Ijuienses discutiram muito entre si e arremataram: “Agora é a vez deles”. Não é preciso dizer que o jogo terminou com a vitória do glorioso.....

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